Preparemo-nos, digo eu aos socialistas.

 

 


Aqueles que acreditaram  (acreditaram mesmo ?) num Marcelo Rebelo de Sousa convertido a um saudável exercício do poder,  sem ambições pessoais nem desvarios desestabilizadores que se cuidem. Já começou a mostrar ao que vem e ainda agora a procissão vai no adro.

A conspiração ao serviço dos seus amigos negociantes da doença parece prioritária. O facto de se estar a atravessar um momento difícil no combate à pandemia facilita a vida aos oportunistas e Marcelo não se esquece que sempre foi contra o SNS e que, na Legislatura anterior,  teve que 'engolir' uma Lei de Bases da Saúde, aprovada pela esquerda do Parlamento, de que discordava por refrear o fanatismo privatista.

Como a sua conhecida experiência de fazer passar recados para os peões ao serviço na Comunicação Social veio agora evidenciar que:

  • vai rasteirar sempre que queira desgastar o Governo:
  • reserva-se ao direito de fazer 'gerrilha' contra os ministro que entender;
  • recorrerá ao manancial do populismo e da mentira logo que isso lhe der jeito;
  • vai servir-se do aliciamento aos poderes facticos (Igrejas, Militares, Monopólios)  em proveito próprio

Sobre o  'murro' de S.Exª há que dizer três coisas.

Primeiro, o combate à pandemia em Portugal continua a ser globalmente positivo apesar da gravidade da situação vivida nas últimas semanas. 

Já agora convirá não esquecer que a má opção de opção de 'liberalizar' no Natal, com as consequências que se reconhecem,  foi em primeira linha pressionada por Marcelo Rebelo de Sousa na sua  calculada ambição de 'comprar' os apoios da Igreja Católica.

Segundo, é mentira que esteja a haver descontrolo na vacinação contra a Covid19. Pelo contrário, a 'campanha' tem estado a decorrer organizadamente e os casos de 'fura fila' e de situações acidentais são percentualmente muito diminutos. 

Neste momento não há maior número de portugueses vacinados porque a atuação das 'big pharmas' tem sido de um vergonhoso mercantilismo e a União Europeia foi incompetente.

Terceiro, a auto-demissão de Francisco Ramos de coordenador da Task Force para as vacinas deveu-se a uma atitude de grande rigor pessoal face a um incidente mínimo com a vacinação na Cruz Vermelha ainda que as insinuações para o seu afastamento, por parte do Ex.mo Presidente já viessem de trás. 

Importa lembrar que o novo Coordenador da Task Force, militar como desejava Marcelo, já era anteriormente membro da Task Force onde tinha a responsabilidade da operação de distribuição das vacinas.

O manobrismo da direita, capitaneado por Marcelo, para 'queimar' ministros e quadros na área do PS é apenas um primeiro passo para a recomposição das forças partidárias que melhor servem aos 'donos disto tudo'. 

Preparemo-nos que muito está para vir...

Felizmente não me incluo nos eleitores do PS que se constituíram como a maioria dos eleitores de Marcelo. Caso contrário já começava a torcer a orelha sem pinga de sangue.



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